quarta-feira, 13 de outubro de 2010

As vantagens de não ter carta #2




Ter epifanias durante o percurso do 58.

Foi precisamente entre o Camões e o Largo do Rato que baixou em mim o verdadeiro significado da expressão " O problema não és tu, sou eu." Esse é capaz de ser um dos clichés das tampas que mais me intriga, porque semprei achei, para além de desinspirado, estupidamente redundante. É que, de facto, é uma afirmação verdadeira. O erro a que geralmente se incorre está em tentar arranjar sentido e significado a atitudes que já de si são non-sense, vindas de pessoas que não pensam nem agem como nós. Não vale a pena. Há que aceitar que existe gente que por e simplesmente foi posta na terra para desiludir, que não possui um ossinho de carácter e que, ainda assim, dorme bem de noite e continua a vida como se nada fosse. Porque são pessoas sem noção.

7 comentários:

Prezado disse...

Mas não é redundante.
Podes dizer é que é tanga. Ou desinspirado.

(In)Sane disse...

Uau, realmente faz todo o sentido. Nunca tinha pensado muito nisso, mas agora que leio o teu post vejo como tens razão.
Ha e obrigada pelo comentário.

-Ana

Cat disse...

Essa é a altura em que tens que responder "Não pá, o problema és mesmo tu!"
**

(por acaso, de muitos clichés das tampas que já ouvi, nunca ouvi esse...)

senhorita valdez disse...

cat e eu nunca disse este! eu sou especialista em acabar, porque odeio engonhar :/

senhorita valdez disse...

prezado: é redundante, porque claro que se não é um é o outro. para mim, são palavras a mais.

Francisco Martins disse...

Pois de facto existe por aí gentinha mt desparafusada, que não apanham a mesma frequência que o resto. É gente k anda desionizada... como um rádio velho. muahhhh

Prezado disse...

Madame, este enconado argumento, mais velho que o tempo, é só isso, palavras. Não é dito para tirar lógica nenhuma dali, só temos de reter o tom em que é dito.

Quando dizemos isto ou outra coisa qualquer, claro que é o Outro. Nós cá estamos, continuamos sempre a gostar mais de nós próprios do que do outro.