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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Update dos biscoitos de ontem e afins.

via ffffound

Sou uma cozinheira exímia. Os biscoitos ficaram reduzidos a uma papa borbulhante com vida própria. Acho que bati demasiado a massa :S Lado bom da coisa: a cozinha ficou com um perfume óptimo a chocolate. E eu fui afogar as mágoas em molho de coco no Natraj.
Marf. There goes as boas intenções para os vizinhos.

Quanto a hoje, tal como outros serviços de igual utilidade - talhos, cafés, cabeleireiros- estamos abertos em Mirrafleurs. Fora pesquisar imagens dementes no ffffound e ouvir músicas de natal em loop (oh joy) não se passa muito mais. Penso que é mais uma forma de tortura lenta.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Contrariando a minha natureza grinch.

Decidi que este ano vou oferecer umas lembrancinhas aos vizinhos. Qualquer coisa simples e comestível, feita por mim. Não são nenhuns santos, mas quando o balú escapou por duas vezes foi graças a eles que o encontrei. Ok, gostam de ouvir conversas via interphone mas também a vida deles não deve ser nenhuma emoção, eu dou o
devido desconto.

Não encontrei em lado nenhum caixas para bolinhos. Toca de arranjar um tutorial de como fazer caixas em origami. Logo eu, que tenho mãos sapudas e zero jeito para arts and crafts. Iniciei o bricolage por volta das 21h. Uma hora depois, lá consegui vencer a luta com o papel.
Estava na altura de atacar a cozinha. Já devia ter aprendido a lição e ficar pelo que resulta - muffins- mas armei-me em aventureira porque vi uma receita de uns biscoitos altamente apetitosos:

mais receitas gloriosas aqui

Até já tinha os ingredientes em casa. Quer dizer, mais ou menos. Não tinha essência de menta ou que raio era. Substitui por piri-piri, fica mais exótico. Comecei a fazer a massa por volta das 23h. Uma das coisinhas da batedeira avariou-se. Tranquilo, bate-se só com uma. Depois de tudo batido é que realizo que a massa precisa de ir para o frio 2 horas.Mrmrmfg. Malditas receitas em inglês, já não basta ter que converter os cups e spoons e camandros ainda me pregam uma desta. Por este andar só ia ter os biscoitos no forno la para a 1h30 da madrugada. Resultado: adormeci e a massa ficou no frio até agora. Não sei se não vou agora a casa só para pô-los no forno. Estou em pulgas para saber se vão ficar como os da foto (hahah not).

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Prometedor e mágico.


Este início de dia.

Acordar uma hora atrasada, pata de gato nas trombas. Banho. Franja estúpida. Buraco no estômago Chuva. Buraco no estômago. Ir à puta da máquina do segundo. Ignorar o aviso divino. 90 centimos pró galheiro. Pontapé na máquina. Nada. Fuzilar máquina com os olhos. Voltar cabisbaixa para o trabalho. Buraco no estomâgo.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Finish me.

Querem matar-me devagarinho?
Então passem músicas de natal, é tiro e queda.


também tem sininhos mas está longe de ser o jingle bells

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Eu sabia que este dia ia chegar.

A minha colega da frente está a arranjar as unhas.

"artista plástico"


Ultimamente, tenho notado que as pessoas gostam de dizer conhecem ou se dão com "artistas plásticos".
Isso significa o quê exactamente, faz o quê a pessoa? Pinta ou é escultor? Faz um bocadinho de tudo, é isso, daí a generalização?

Mais importante ainda: quem é que disse que isso me interessava?

Parem de se armar ao pingarelho. Nobody gives a fuck.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

I´m not here.


at least not my soul, anyway.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

desconfio.

que o meu soft spot não é o coração mas os ouvidos.damn.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Is it



wrong to hate christmas?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

E o grande prémio para quem trabalha ao feriado é...


Uma valente pissada. Ah pois, porque ter dedicado cerca de 8 horas de um dia feriado não interessa nada. Oito horas para o boneco, tu e o amigo desgraçado que convenceste para te ajudar a embonecar a peça. Que ingénua pensar que até te iam agradecer o gesto e admirar o empnheo. Nada disso. Rebentou-te na cara uma bela rebocada, salivada a ironia. E porquê? Porque pisaste a linha e te "armaste em criativa" . Quem manda tentar tornar a apresentação menos enfadonha e "inventar" sem recorrer ao template de apresentação devido (template esse de paradeiro desconhecido). Que marota a miúda, a tentar fazer o que não lhe compete. Menina má que não se confina à sua função. Adoro que isto tudo aconteça num ambiente em que a criatividade é a caixa da pandora e o santo graal.
Chegar a horas, isso é que interessa. Assim será. Depois não me venham é com merdas de vestir camisolas que eu cá sempre gostei mais de cardigans.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

é pois.

Damn right, Patti.

"There is nothing more beautiful than the book, the paper, the font, the cloth (...) Please, no matter how we advance technologically, please never abandon the book."
Patti Smith

domingo, 21 de novembro de 2010

o câmbio no teatro.


A convite de uma amiga fui assistir à peça de teatro Amor com amor se paga (um acto teatral para Mário Viegas). Antes de mais, um esclarecimento: eu não percebo praticamente nada de teatro. Não é que não seja apreciadora, simplesmente não vejo muitas peças, talvez por gostar tanto de cinema e de música, acabo por descurar o teatro. Não sei bem.
A primeira coisa que me tocou foi o "cicerone", o próprio encenador da peça, Juvenal Garcês, co-fundador da Companhia Teatral do Teatro juntamente com Mário Viegas. De copo de vinho na mão e olho brihante, recebe -nos com histórias insólitas sobre Lisboa, o teatro e claro, Mário Viegas. A emoção e o orgulho com que evocou o amigo foi destabilizante. Gabou-lhe a genialidade e a inteligência. E eu, no meio daquilo tudo, senti-me uma ignorante. Tantos livros que leio, filmes que vejo, e afinal não conhecia a pessoa a quem dedicavam de forma fervorosa tamanha homenagem.





quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Da excelência no trabalho.

(L)murray

Pedem-me para fazer uma merda absolutamente desinteressante que despacho em poucos minutos de forma bastante gloriosa.

superior hierárquica - "Epa fantástico, em neanderlês e tudo, que máquina!"
eu- "Rrummpf google translator faz maravilhas"
s. h. - "Agora envia-me isso no documento ok?"
eu - "Ok"
s. h " Já recebi. Não podias ser mais envolvente nos teus emails. Caramba"
eu - "..."

Epa. Mas que raio. Tipo, uma pessoa faz as coisas bem-feitas mas não, nunca chega, nuncaaa. Há sempre qualquer merda a apontar.
Eu não escrevi nada no corpo de texto porque o título do mail já dizia tudo, MONGA. Para quê perder tempo com textos pseudo-simpáticos para repetir aquilo que já está explícito no assunto? Para quê??

É por estas e por outras que ganhei o meu rótulo de bruta, injustamente claro.
Querem doces? Vão as compras, dass.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

sinto-me

um calhauzinho com olhos sempre que tento perceber exactamente o que pretendem de mim quando me pedem para ler sobre indústrias criativas e culturais nos UK e apontar as diferenças.
os artigos são um apanhado de citações, tão longo quanto enfadonho e obscuro. acho díficil ter que construir uma opinião sobre algo que ainda está a ser definido e não reúne unanimidade: se os profissionais não têm certezas, muito menos eu, mera turista nesta cadeira.
i shall try my best.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

sol nas costas.


sangria branca, tosta de brie e azeitona e a rematar mix de mousse de chocolate com pannacotta. só assim se esquece as tricas do dia-a-dia.

já batia uma sorna eu. e bem merecida.

disseram-me que falo como um taberneiro. até parece, foda-se.

o optimismo, uma doença incurável.

devo ser das pessoas mais ácidas e azedas que conheço. quer dizer, tenho dias.
queixo-me no mínimo duas vezes por dia, normalmente de tudo e de nada, e tenho uma enorme queda para a procrastinação, resultando em ciclos de culpabilização e remorso.
sei que sou relativamente rídicula e que devia evitar todas estas coisas, mas ser negativo dá tão menos trabalho e chega a ser estiloso, ser positivo é quase como ser tótó.
confesso sou pouco dada a lamechices (não me babo com bebés mas se forem gatinhos ou coelhinhos começo a chorar). no entanto, ao descobrir o site do Patrick, percebi aquilo que já desconfiava: sou parva. O Patrick tem uma doença incurável que o está a destruir aos poucos. Em vez de baixar os braços, criou todo um movimento cujo motor é o optimismo, ideia algo irónica para alguém nas condições em que ele se encontra. Para além das tarefas do dia-a-dia, angariar fundos para associações e do seu papel como marido e pai, o Patrick ainda arranja forças e motivação para criar ilustrações, retratos de pessoas que ele tem como inspiração.

Se calhar estão se nas tintas, mas caso não estejam espreitem aqui, pois dá que pensar.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A vantagem de trabalhar fora de horas?

Emagrecer, quando passaram mais de quatro horas depois do horário "normal" e a hora de jantar não passa de uma quimera.
Definhas e escutas as queixas dos teus orgãos internos enquanto o teu cérebro, essa máquina, continua a debitar incessantemente chavões espetaculares.
isto meus senhores, é que é vida.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

mais um prego para o meu caixão.

f***-se, o cabrão do gato pregou-me o maior susto mesmo agora.
ligam-me para o trabalho "ah houve um pequeninoooo problema: o gato fugiu". pronto, caiu-me o coração ao chão. fugiu para onde, mas que cara**** não avisei que é preciso ter cuidado com as janelas abertas e porta da rua. lá vim eu de charola para casa, já com os olhos vermelhos a temer o pior: uma coleira vermelha com sardinhas debaixo de um pneu, um cão esfomeado, um cozinheiro chinês...tantos perigos para um gato pequenino evitar. imaginava o poster que ia ter que fazer, que lettering usar e que cor é que realça melhor os olhos do gato. chegada ao bairro, espreito por baixo de todos os carros enquanto berro desavergonhadamente "baluuuuu fofinhoooo", com marcas de rimmel na cara, plenamente consciente do meu ar desgraçado. lá inspirei alguma piedade nos donos do boteco e da oficina, que me disseram que sim que viram um gato estava mesmo ali. esgazeada, corro para o local indicado para encontrar um sósia do garfield mas em ainda mais gordo, que estava pronto a ir comigo para casa. depois do falso alarme, desolada e prestes a entregar os pontos, apanho a vizinha da cave esquerda furiosa por não ter a chave de fora. "quer que lhe abra a porta, pergunto com o ar mais miserável do mundo" "ah sim sim o raio do miúdo fechou-me cá fora" "hum pois, por acaso não viu um gatinho" "assim com uma coleira pirosa?" "sim sim preto, coleira vermelha com sardinhas" "vi, estava aqui há 10mn, foi por ali". e lá estava ele. sacana, todo lampeiro como se nada tivesse sido, a 2 passos de casa, depois de eu ter chafurdado santa isabel quase toda e ligado a toda a gente com carro e sem carro, prestes a acender uma vela.
ganhei mais uma úlcera e ele, o jantar.

e com este episódio triste lembrei-me logo desta canção:

Samuel Úria - Não Arrastes o Meu Caixão from Picos Gémeos on Vimeo.