quero ir a paredes de coura.falar sim, mas também apanhar sol, preguiçar e sobretudo/especialmente para ouvir best coast. e já agora caribou, que graças às alterações oh-tao-tipicas de última hora nos calendários de festival acabou por coincidir com o dia de bc. a música de bethany cosantino e bobb bruno queima-nos a pele com o roufenho lo-fi que sabe a sal e a sol da california. para logo acalmar os escaldões com brisas sonoras doces e preguiçosas. como não gostar deles, nem que fosse porque, agora que sou team cats, me revejo na bethany - a ultimate cat lover - e na sua extrema devoção ao felpudo snacks, que até página de twitter tem (e o balú já lá deixou um twit). toma lá um snack dos best coast a degustar debaixo do coqueiro mais próximo, uma mixtape de 2009"crush-mix" com muita canção de verão vintage para alegrar o ouvido encalorado. para degustaraqui.
o sono está sentado em cima das minhas pálpebras e bate os pés ao ritmo desta música "feel it all around"- washed out será um efeito colateral do inception?
imagem gloriosa via debby carlos que BTW tem fotos brutais à venda.
adormecer aquela hora extra e acordar sobressaltada com um gato em desespero-acho que ele pensou que eu estava morta- a usar minha bochecha como tapete.obrigada balú por seres um despertador tão eficiente.
ontem fui ver o filme "my son my son what have ye done", realizado por werner herzog e produzido por david lynch, siameses na sensibilidade surrealista que imprimem aos seus trabalhos. o filme, inspirado por um fait-divers, é composto a partir de uma teia narrativa que nem no final esclarece ou tranquiliza. é bastante vísivel a parceria cerebral dos dois génios, que aqui e ali nos vão deixando pistas-fetiches que conseguimos logo identificar como "lynchianas" ou "herzogianas", desde o protagonismo exagerado de flamingos e avestruzes (fazendo lembrar os cameos das iguanas de herzog em "the bad lieutenant") à presença gratuita de anões e cavalos. não é um filme fácil- nem podia, com esta colaboração- mas bizarro,que nos mantém interessados do ínicio ao fim, nem que seja para ver até que ponto é que aquilo vai.
é uma das minhas preferidas do album, esta "the ghost inside" dos broken bells. e ela, uma das minhas personagens preferidas da série mad men, a sulfurosa vamp ruiva christina hendricks. só podia ser a escolha perfeita para um vídeo com sabor a vintage sci-fi.aprecio bastante.
às vezes quando uma pessoa pergunta a outra o que ela acha, não quer dizer que queira mesmo saber o que ela pensa. é mais para se ouvir.ou para cumprir protocolo.eu sou dessas pessoas.
invejo a capacidade que certas pessoas têm para se abstrair totalmente do som ambiente. pareço ser a única incomodada com o facto de um álbum estar a tocar em loop durante 2 horas.seguidas.sem.parar.sempre.igual.tudo.igual.deus.
Someday soon you'll be on fire And you'll ask me for a glass of water I say no ... You can just let that shit burn And you'll say...
Please, please, please put me out I promise not to do it again whatever I did to you. Oh please, please, please, put me out. I promise not to do it again whatever I did to you.
e do sbsr trago um pé coxo (quem mandar ir saltar em camas elásticas às não sei quantas da manhã - BTW camas elásticas num festival??! mais vale darem-nos logo umas lâminas de barbear-) e boas recordações, com cheiro a sardinha e mar revolto do meco. hot chip e vampire weekend estiveram bem, o esqueleto abanou como manda a lei.
sou conhecida por encontrar semelhanças entre coisas que à primeira nada têm a ver. estou constantemente a ver sósias de pessoas e a compará-las a animais. mas neste caso, estarei doida ou aquele jogo de vozes dos band of horses fazem mesmo, mesmo lembrar david bowie?
Must-read do autor Jonathan Ames, podem reconhê-lo por ser o criador da série Bored to Death. Adoro a capa, adoro o título, e adoro a escrita do senhor, habitada por personagens que roçam o irritante, geralmente homens confusos, de sensibilidade delicada, que se debatem com dilemas "trágicos. O pão nosso de cada dia, portanto.
foi pela fresca que este elogio me atingiu em plena testa. "epa, tu, tens muitas qualidades, no fundo és uma artista". se foi um trolha que se saiu com esta pérola? não. foi a entidade patronal, que em tom paternalista se dirigiu a minha pessoa dessa forma, para em tom jocoso me dar uma lição de moral sobre contexto e lógica versus criatividade. Viva o pensamento lateral. Pena que não saibam o que isso significa. E agora, se me derem licença, vou ali num instante saltar através de um arco em chamas.
best coast - moody little dragon - my step the drums - we tried the dead weather - die by the drop surfer blood - catholic pagans pony pony run run - girl I know
amoreiras-miraflores: +/- 20mn com direito a encontro de terceiro-grau.
clip não-ofical para "power" do mais recente lp do mimado kanye west, "good ass job". realizado pelo estúdio allfingers, o clip tem a particularidade de ser montado apenas com gifs animados. simples e eficaz. me gusta mucho.
dedico o meu primeiro post do dia à lavazza ou café tipo água suja. bem podem fazer anúncios todos bonecos, não deixa de ser uma grandecíssima porcaria! quero nespresso, e boneco por boneco prefiro o clooney,puf. só sei que o raio do liquido é intragável. o que não impede que beba pelo menos 3 chávenas do elixir envenenado. vício, a quanto obrigas.
os midnight juggernauts apanharam-me bem desprevenida. confesso, i´m a sucker por concertos. nem preciso de gostar muito da banda, nem ter que fazer sing-a-long para entrar em transe. mas o cosmos lá alinhou no filamento do lux, e vi-me metida numa orgia cósmica, espécie de musical sci-fi meets kiss concert. isto para dizer que valeu a pena, mesmo tendo direito a metamorfose em zombie no dia seguinte.
e aqui fica uma delicatessen cósmica dos australianos